MISSÃO CUMPRIDA
Beleza de viagem:
Saímos na quarta-feira (06/06) de Osório/RS as 14:00 hs, motos abastecidas tudo conferido, rumo traçado e vamos lá...Passamos pelo Parque Eólico de Osório (grandes cata-ventos trazendo energia e riqueza à região), e fomos em direção de Capivari do Sul, na sequência passamos pela entrada de Palmares do Sul (região agrícola, com muito arroz) e nossa primeira parada foi no Farol de Solidão (muito bonito e imponente no meio daquele arreial), pegamos a estrada novamente e passamos em Mostardas (uma entrada até uma casa de turismo para saber a localização da lagoa do peixe e do farol de mostardas), pegamos a estrada e fomos até a Lagoa do Peixe (péssima estrada, muita arreia e muito lodo) e chegando lá nos defrontamos com a lagoa cheia (bonita com alguns pescadores e muitos pássaros), por ali passa a estrada até o Farol de Mostardas, mas como a lagoa tava cheia havia cerca de meio metro de água em cima da estrada, então não tinha como passar (se tenta-se-mos e erra-se-mos o caminho cairíamos dentro da lagoa, então...). Pegamos o caminho de volta a estrada já com o dia terminando e o sol se pondo e fomos a Tavares aonde chegamos já escuro e com as motos totalmente enlameadas, ficamos em um hotel no centro....
SEGUNDO DIA:
Amanheceu, acordamos, café da manhã no hotel, lavamos as motos, e as 8:30 hs estávamos na estrada, frio, cerração, e a estrada tranquila e boa, chegando em Bojurú ai sim a verdadeira "Estrada do Inferno" apareceu, arreia, arreia, e mais arreia solta, passei muito trabalho pois minha experiência neste tipo de terreno erra nenhuma (ao contrario do Cleber que se saiu muito bem e do Alexandre, este sim um especialista na arreia), passado este sufoco de mais ou menos
Saímos dali em comboio e fomos até os molhes da barra de Rio grande (entrada do mar para o rio), todos juntos e erram 16 hs, decidimos eu, Cleber e o Alexandre, fazermos o passeio de vagoneta até a ponta dos molhes (mais de
Saímos em direção sul pela beira da praia e andamos
Passei uma hora rodando dentro da cidade para conseguir um retrovisor, consegui um de Titan (quebrou um baita galho), isso fez eu conhecer e gostar muito daquele balneário, certamente voltarei lá,... Fui pró hotel, banho tomado, jantamos, e uma espiada no jogo do Internacional X Pachuca (sou Campeão da Tríplice Coroa, hehehehehe), e cama (estávamos bem cansados)....
TERCEIRO DIA:
Acordamos as 6 hs., café, pagamos o hotel e as 7:15 hs motos abastecidas e pegamos a estrada, uma cerração daquelas, e vamos rumo ao Tain, paramos umas fotos, algumas capivaras, umas aves (não deu pra ver muita coisa), e novamente a estrada, por volta da 11 hs chegamos ao Chuy, fotos, fomos até a Barra do Arroio Chuy (divisa dos dois Países), fotos, fotos, e o cansaço começando a ficar maior...
Almoçamos um lanche, pegamos informações e adentramos ao Uruguai, barbada na fronteira, tudo rápido e tranquilo (na fronteira quanto menos falar melhor), estrada tranquila, limite de velocidade
Pegamos o mapa e decidimos dormir a noite de Sexta-feira (08/06) em ROCHA, capital del Departamiento, pegamos a estrada, e o frio começou a pegar forte (5º), era muito frio, chegamos as 18 hs. já noite fechada.....
Cidade legal, calma, pouco mais de 30 mil habitantes, uma cidade tradicional do Uruguai, nunca vi tanta gareli e motos sem identificação andando (capacete não existe), e era isso que o Cleber queria, sentir a cultura dos caras.... hotel antigo, más com um chuveiro 10, em frente a praça central, banho, uma saída pra jantar, umas olhadas, e cama pra que ti quero??....
QUARTO DIA:
Acordamos por volta das 7 hs. e já estava chovendo, café, o pneu da moto do Cleber baixo, calibrou no posto e vamos ver o que vai dar, motos abastecidas e estrada, fomos até o Chui debaixo de chuva, (Obs: a gasolina do Chui não vale nada, fizemos as piores medias com aquela gasolina), fronteira, tudo rápido, e vamos as compras: perfumes, bebidas, pen-drives e mais umas quinquilharias, almoço e estrada (como curiosidade no tempo em que estávamos no Chui, não chovia!!!) pegamos a estrada e a chuva começou a apertar, na alfândega tudo tranquilo não tinha ninguém na pista e nem paramos, fomos em frente e a chuva apertando, dai até Rio Grande era chovia e parava, chovia e parava, mais tudo beleza, viagem é assim mesmo....Chegamos a Rio grande, abastecemos e fizemos contato com nosso amigo Rodrigo de Pelotas, chegamos na entrada de Pelotas sobre muita chuva e logo o Rodrigo chegou.... O Rodrigo conseguiu uma câmera nova para a moto do Cleber, conseguiu um hotel pra nós bem no centro (esse Rodrigo é o cara), e pra completar fez aquele churrasco pra nós (picanha e lombo de porco), estavam alguns amigos e parentes do Rodrigo, entre eles o Sr. Henrique (presidente da AMOPEL - Associação dos Motociclistas de Pelotas), uma verdadeira enciclopédia sobre motociclismo, motociclista das antigas, um cara muito legal, tudo show, final da noite o Rodrigo nos mostrou alguns pontos da cidade, e fomos dormir.... (Rodrigo pra Vereador/2008 hehehehehe);
QUINTO DIA (VOLTA PRÁ CASA):
Acordamos e olhamos o tempo, não chovia, vamos embora, saímos as 8:30 hs, tomamos café já a uns
Saímos da lancheria que tomamos o café da manhã, e pegamos o rumo de POA, chuva, chuva, e mais chuva, 110 P/H, e chegamos a Eldorado do Sul as 11:45 hs. com muita chuva, abastecemos, média de
Saímos de Eldorado, chuva e mais chuva, POA, Free Way a 110 P/H, e logo Osório, no mesmo posto da saída, a chegada, pra mim
Foram 5 dias, com o Cleber que conheci em Fevereiro e falei 20 min. com ele, e o Alexandre que conheci a 45 dias atrás, os dois super legais, respeitando o espaço um do outro, fizemos o possível para gastar pouco, más não deixamos de aproveitar cada minuto, cada parada, cada pessoa nova que surgia na nossa vida, tudo muito legal, valeu a pena.
Se eu fosse pensar em tempo e dinheiro, não teria ido nesta viagem, más fui e aproveitei muito, uma viagem inesquecível.
Fim.
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