quinta-feira, 9 de maio de 2013

CORVO BRANCO - SC - 27.04.2013

 
Em um passeio de sábado fui conhecer a Serra do Corvo Branco em SC, excelente passeio, lugar lindo e maravilhoso, 700 km pra tirar a ferrugem do corpo.
 







domingo, 10 de março de 2013

EXPEDIÇÃO E MOTOVIAGEM:

Mudei o nome do blog, passa a ser "EXPEDIÇÃO E MOTOVIAGEM", e acredito que este se encaixa no espirito verdadeiro dos sentimentos que tento retratar quando escrevo sobre viagens de motocicleta.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

2013:

Este será "O GRANDE ANO", isso que não pretendo fazer nenhuma grande viagem, quem sabe talvez alguma viagem de 1000 a 2000 kms. no máximo, ir a Montevideu, ou Curitiba, ou Foz do Iguassu, e também e talvez até venda a moto :( ...
Será "O GRANDE ANO", o ano de uma conquista máxima, me formarei em Direito no final de 2013, estarei concentrado nisso, em me formar, e depois... bem depois as coisas mudam, novos horizontes, talvez uma nova profissão, quem sabe, tudo muito talvez, de certo só a formatura...
Más em 2015 farei uma fantástica viagem para comemorar tudo isso... Sonho com conquistas cada vezes maiores, quando fui ao Chile em 2008 (http://rumoaochile2008.blogspot.com.br/), achei que era o "cara", depois varias viagens ao Uruguai (http://caminosdeuruguay.blogspot.com.br/), em 2011 Atacama (http://rumoaoatacama2011.blogspot.com.br/), depois 2012, mais uma no Uruguai, Aparecida e pra finalizar o ano Expedição Pasos Agua Negra e San francisco. O nível de dificuldade foi subindo, olho pra trás e vejo que tenho que seguir, olhar pra frente e seguir, viajar mais, e tem que ser mais difícil, e ai? Ai resta o que? Ushuaia? Ruta 40? Machú Pichú? Quem sabe Ruta 40 + Ushuaia, talvez...   

sábado, 19 de janeiro de 2013

Relato da Expedição Pasos Agua Negra e San Francisco - 12º dia

Durante a madrugada me acordei varias vezes, acho que a ansiedade para chegar em casa o mais rápido possível não me deixou dormir bem... Acordei era quase 8:30 hs. e levantei rapidamente, o Bonotto dormia profundamente ainda, tomei banho me arrumei e avisei o Bonotto que iria tomar café, e sair para fazer algumas compras de presentes para minha família, quando estava no café o Bonotto já estava pronto para sair também, e foi o que fizemos, circulamos pelos freeshops, fizemos as compras, voltamos a pousada, pagamos a conta e umas 11 hs. estávamos abastecendo e saindo de Santana de Livramento em direção primeiramente a Rosário do Sul e depois a São Gabriel, onde chegamos pouco antes das 13 hs. e abastecemos e almoçamos, que saudade da comida brasileira, depois de mais de 10 dias comendo mal, finalmente comemos uma comida descente e com preço justo... Seguimos em ritmo bom, abastecemos ainda em Pantano Grande, e depois na Freeway, nossa tocada foi tranquila e no final da tarde paramos em Osório para nos despedirmos e conversarmos um pouco, seguimos juntos ainda por alguns quilômetros pela BR 101, e no acesso a Capão da Canoa o Bonotto seguiu para sua Urrusanga e eu segui para casa, cheguei em casa pouco antes das 19 hs., cansado, muito cansado, mas muito, muito mesmo, feliz, fizemos uma viagem maravilhosa, não tivemos nenhum problema de convívio, o Bonotto é uma baita parceiro, me ajudou quando precisei, e nosso roteiro foi espetacular, os dois pasos que fizemos são magníficos, com paisagens únicas e com dificuldades que fazem a sua travessia ser mais especial... Sonhava fazer o Agua Negra, desdo dia que o Júlio Feras me falou deste paso, pesquisei, li e reli relatos, tirei informações e decidi que iria lá, convidei alguns, armamos a viagem para sermos em três, eu (Rogério), meu amigo Rodrigo Nunes e meu também amigo Rafael Medeiros, alguns meses antes da viagem surgiu a ideia de fazer o paso San Francisco também, e assim decidimos fazer os dois pasos, O Rafael desistiu por motivos profissionais da viagem, surgiu o Bonotto na viagem e eramos 3 novamente, saimos para a viagem e infelizmente o Rodrigo, por problemas de documentos, não pode seguir conosco, restou eu e o Bonotto, e nos fomos lá e fizemos a viagem, 12 dias, 7.100 km., muitas rizadas, muita poeira e muitas estórias. 
Até a próxima.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Relato da Expedição Pasos Agua Negra e San Francisco - 11º dia

Acordei, mas o corpo não reagia, era umas 8:30 hs. da Argentina, estávamos moídos, aquela idéia que me perseguia de fazer uma tocada só até o Brasil, saindo de Villaguay direto a Xangri-Lá ficava mais difícil, pois além do cansaço estava chovendo e somando a isso minha correia estava na capa da gaita, mas... Acordei o Bonotto, ele também estava cansado, arrumamos a bagagem rapidamente e descemos para o café, pagamos a conta, apertamos a correia e pegamos a estrada, tivemos que atravessar a cidade, com chuva e um transito surpreendentemente muito grande (a cidade não me parecia tão grande assim), seguimos lentamente e na saida da cidade quase erramos o caminho, pegamos informações e achamos a ruta correta, a chuva nos acompanhava e com todo cuidado seguimos em direção a Colon, os 100 km. foram vencidos em pouco mais de uma hora, e como não tínhamos abastecido tive pane seca próximo a ponte internacional, como estramos com gasolina reserva seguimos viagem, chegamos na aduana, na chegada pagamos um pedágio, fizemos o tramite e seguimos com chuva, ja dentro do Uruguai decidimos parar a uns 20 km de Paysandú para abastecer, abastecemos, comemos umas bolachas e seguimos, no posto de combustível nos disseram que em Tacuarembó não estava chovendo, seguimos e chovia muito, a estrada esta muito ruim, buracos e imperfeições da pista, seguimos e o movimento era pequeno, o cansaço nos acompanhava, pouco antes de Tacuarembó parou de chover, ao chegar em Tacuarembó abastecemos, voltei a analizar minha correia, e a situação esta feia, o medo de arrebentar é grande, mas viajo na companhia de Deus e ele sabe o que faz, partimos agora sem chuva, são 100 km até Rivera, a estrada nesse trecho é um tapete, fomos indo, sem acelerar muito ja que minha correia tava ali pra me deixar na estrada, mas chegamos, fizemos a aduana, tudo OK, e o Cleber foi atrás de um pneu traseiro e eu atrás de uma relação completa, era pouco mais de 17 hs. quando cheguei na oficina em Santana de Livramento, arrumaram a corrente, o pinhão demorou um pouco mas conseguiram, e a corroa foi difícil, ninguém tinha na cidade, tive que comprar de um particular, e paguei caro, muito caro, faz parte... Nesse meio tempo o Cleber trocou o pneu e me avisou que iria comprar uns regalos para los familiares nos freeshops, quando era 20 hs. estava tudo OK, fui até o Cleber, minha vontade era seguir em frente, chegar em casa nem que fosse as 2 hs. da manhã, mas o cansaço e um pequeno stresse no Sineriz me fizeram ficar em Livramento, liguei para casa e minha esposa Cris disse para eu não arriscar, é verdade depois de encarrar uma viagem dessas não se deve ter afobação na hora de chegar em casa, fomos a uma pousada, indicada pelo Beto da oficina, R$ 120,00 para dois, nova, a barbada da cidade, perto de tudo, saímos e jantamos uma pizza excelente e tomamos umas polar, e como é boa essa polar, confesso que não sou bairrista, mas são poucas cervejas melhores que a polar, voltamos para a pousada e fomos dormir, deitei e apaguei...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Relato da Expedição Pasos Agua Negra e San Francisco - 10º dia

Acordamos umas 5:30 hs. da Argentina, vale lembrar que existe uma hora de diferença entre o Brasil e a Argentina e o Chile, terminei de arrumar as tralhas, um banho para acordar, descemos para o café e logo estava o Araquem e sua esposa também conosco, arrumamos as bagagens, e nos despedimos, eles seguem para o agua negra, saímos da cidade e mostrei o caminho a eles, era noite ainda, a cidade aos poucos acordava, pegamos a estrada e fazia frio, logo um vento forte e frontal nos incomodava e fazia nosso rendimento reduzir a ponto de pouco antes de San Luis termos pane seca, pegamos os galões e colocamos o suficiente para chegarmos até algum posto em San Luis, entre Mendoza e San Luis são algo como 250 km., passamos por fora da cidade, rumando para Villa Mercedes, o posto de gasolina que encontramos era do outro lado, como não sabia onde encontraríamos o próximo paramos no acostamento para analizarmos a situação, nisso encostra um argentino com uma Kawasaki 600 ano 87, muito bem cuidada, o Sérgio seguiria nosso mesmo caminho até Santa Fé, conversamos e combinamos de seguir meio juntos, retornamos pelo meio do canteiro para abastecer, e o Argentino seguiu viagem, abastecemos e enchemos os "bidons" também, saímos e o tempo nublado mantinha a temperatura agradável, de San Luis a Villa Mercedes são entorno de 100 km, pegamos esse rumo, alguns pingos de chuva se apresentaram, mas logo parou, andamos mais uns 80 km. e ao passar por sobre um viaduto vi que havia um posto de combustível grande, andamos mais uns km. e pegamos o acesso a Rio Cuarto que fica a mais 130 km, andamos alguns km pela ruta 8 e logo vi no retrovisor o farol da kawasaki se aproximando rapidamente, estávamos a 120 km. p/h, a região apartir de San Luis é muito verde, muitas plantações, é o celeiro argentino, dei uma segurada, o Bonotto se afastou um pouco, e no novo companheiro de estrada nos alcançou, seguimos juntos, logo alcançamos o Bonotto, e na divisa entre a província de San Luis e a província de Cordoba paramos, conversamos um pouco, trocamos idéias, troquei a lampada da sinaleira traseira que estava queimada a dias, e partimos, andamos alguns km. e havia policiamento na rodovia, passamos lentamente e seguimos, alguns km. a frente paramos para abastecer em Sampacho, ja era quase meio dia, a estrada com muitos caminhões não rende muito, seguimos rumo a Rio Cuarto passando por pequenas cidades com sinaleiras trancando o transito, chegando em Rio Cuarto pegamos o caminho para Villa Maria pela ruta 158, praticamente uma reta só, a corrente da minha moto tem estalado muito, começo a me preocupar, quando chegamos em Villa Maria paramos para ajusta la, Villa Maria é uma cidade grande, a rodovia que leva de Cordobá a Rosário corta a cidade ao meio, preferimos pegar o caminho de San Francisco para fugir do movimento, continuamos pela ruta 158, em Las Varilas paramos para abastecer e comer algo, estávamos praticamente sem pesos argentinos e tinha que ser no cartão os pagamentos, ao chegar em San Francisco, pegamos o caminho para Santa Fé, essas mudanças de estrada foram muito facilitadas pelo conhecimento de nosso companheiro argentino de estrada que rapidamente indicava o caminho a ser seguido, tocamos em um ritmo bom, o clima agradável faz a estrada rendeu, continua minha preocupação com a corrente... Ao chegarmos na entrada de Santa Fé, fomos surpreendidos por uma manobra mal sucedida de nosso companheiro argentino que ao contornar um trevo se perdeu completamente e subiu o cordão do canteiro em alta velocidade, apesar do susto ficou barato, pois da forma como ele dançou com a moto poderia ter caído e ter se machucado feio, mas graças a Deus foi apenas um susto, apenas um pneu furado e um baita susto, a ponto do Sérgio não conseguir descer da moto já que ficou com as pernas moles, puxamos a moto para fora do canteiro com o Sérgio ainda em cima dela, pegamos a bomba de ar que levamos e enchemos o pneu dianteiro da moto dele e ele seguiu para uma borracharia, fomos atrás para ver se corria tudo bem, quando chegamos ele já estava na borracharia e logo nos despedimos de nosso amigo, desejamos sorte e que vá com calma, voltamos e pegamos o caminho para o túnel, passamos um pouco de trabalho para encontrar o caminho e depois de alguns pedidos de informações conseguimos passar o túnel, paramos logo a seguir e já escurecia, era como 21 hs., o susto com o acidente do Sérgio nos deixou cansados, procuramos um posto de abastecimento, abastecemos e decidimos seguir o máximo que pudéssemos, pegamos a ruta com direção a Vilaguay, ao sair do posto vi que minha corrente estava cada vez pior, apertamos, a terceira vez no dia, e seguimos com a noite escura, e com relâmpagos no horizonte, a estrada escura, com pouco movimente e nós preocupados com a corrente, chegamos muito cansados, umas 23:30 hs. em Vilaguay, quando paramos na frente do hotel começou a chover, chuva forte, foram 1.100 km no dia, fizemos o máximo para chegarmos o mais próximo da fronteira do Uruguai, e estamos a 100 km., fomos dormir logo, a janta foi sanduíche e bolacha...