Dia 07/09/2016 – quarta-feira - San Antônio de Los Cobres/AR x Belen/AR – 551 km – Total 3.272 km.
O
dia anterior foi muito cansativo, a altitude e os 450kms de rípio foram muito
desgastantes.
Acordei
no meio da madrugada, era muito frio e minha respiração era ofegante, tentei
dormir mais algumas horas, e as horas não passavam. Quando faltava pouco para
as 6:00hs da manhã levantei e logo fui seguido pelo Rodrigo. Arrumamos as
tralhas e fomos esperar o café.
As 8hs. saímos do hotel e a cidade ainda dormia, e o sol aparecia ainda timidamente, o termômetro marcava -8º, e por mais roupa que se colocasse ainda assim não era suficiente, fomos lentamente em direção a saída da cidade, tiramos algumas fotos e saímos da cidade sem saber exatamente qual o caminho que pegaríamos. Andamos uns 10 km pela ruta 51 que estava em obras e achamos a ruta 40 quase na sorte, pois não havia nenhuma placa indicando.
As 8hs. saímos do hotel e a cidade ainda dormia, e o sol aparecia ainda timidamente, o termômetro marcava -8º, e por mais roupa que se colocasse ainda assim não era suficiente, fomos lentamente em direção a saída da cidade, tiramos algumas fotos e saímos da cidade sem saber exatamente qual o caminho que pegaríamos. Andamos uns 10 km pela ruta 51 que estava em obras e achamos a ruta 40 quase na sorte, pois não havia nenhuma placa indicando.
San
Antônio de Los Cobres ficava para trás e os primeiros quilômetros da ruta 40
estavam bons, conseguíamos andar a uma velocidade de 70/80 km p/h.
O
corpo doía e o frio ainda era forte, andamos por uns 30 km e chegamos na Abra
del Acay, lugar muito bonito em que a ruta 40 passa acima de 5.000 msnm, a
subida foi lenta e com muito cuidado, a estrada estava com muitas pedras soltas
e muito perigosa. Paramos no ponto mais alto e tiramos algumas fotos, o
silencio era soberano e ficamos admirando a vista por alguns minutos, aos
poucos o frio diminuía e seguimos lentamente com a estrada pior do que antes,
muitas pedras soltas e terreno escorregadio, algumas poças de água congeladas,
e a descida em alguns lugares se torna complicada, mas vamos lentamente e com
todo cuidado.
Passamos
alguns riachos com agua alta, e comentamos que se em setembro já tem riachos
com agua forte imaginem no verão...
Seguimos
firmes, já em uma parte plana e seca, pequenas propriedades a beira da estrada,
alguns oásis verdes e muita poeira na estrada. Aos poucos o movimento de carros
aparece, são poucos, mas não respeitam as motos, passamos trabalho com uma
camionete que insistia em não permitir a ultrapassagem, mas são percalços da
estrada.
Chegamos
em Cachi perto do meio dia e tivemos uma excelente impressão da cidade.
Entre
San Antônio de Los Cobres e Cachi tem aproximadamente 150km, que demoramos
quase 4:00hs para vencer.
Cachi
fica em um vale cercada de montanhas nevadas e a beira de um rio com pouca
água, é um local com muitos comércios movimentados e com muitos turistas.
Cachi
fica próximo fica o Parque Nacional de Los Cordones, e talvez por isso o
movimento de turistas.
Paramos
em uma sombra na frente da praça principal e acabei pedindo informações em um
bar que é de um motociclista, Oliver, que nos deu dicas sobre o caminho que
seguiríamos, conversamos por alguns minutos e nos despedimos.
A
temperatura já era de agradáveis 20 graus, e tiramos parte das roupas de frio.
Isso
seria uma constante nos dias seguintes, frio pela manhã e calor do meio dia
para a tarde.
Fomos
procurar o posto de gasolina da cidade e estavam descarregando a gasolina,
esperamos um pouco e desistimos.
Seguimos
pela ruta 40 com muita areia solta, e serpenteando de um lado as montanhas e de
outro o vale com um rio com um pequeno filete de agua.
Nessa
região existem vários pequenos povoados, e o movimento de carros é bem maior,
passamos por várias vinícolas e propriedades muito bem cuidadas.
Passamos
pela Quebrada de Las Flechas, lugar único com formações rochosas e com a ruta
40 seguindo por entre estas esculturas da natureza.
Pegamos
alguns trechos de asfalto, não mais de 20km, e depois de 150km chegamos em
Cafayate. Era por volta de 15:00hs e a cidade nos pareceu muito bonita e
organizada.
Cafayate
fica a aproximadamente 1.800 msnm, é um local de turismo de inverno, e com
excelente estrutura hoteleira.
Paramos
no baco resto bar, de propriedade do Enrique, motociclista conhecido da cidade,
fomos atendidos por ele, e conversamos bastante e comemos um sanduiche de
almoço as 16:00hs. Ganhamos um vinho do Enrique de presente, gente finíssima um
obrigado a ele.
Saímos de Cafayate com intenção de passarmos na cidade de Quilmes, mas ficamos sabendo que as 17:00hs o parque é fechado, então acabamos desistindo deste passeio, andamos uns 30km no asfalto e pegamos rípio novamente. Chegando em Santa Maria voltou o asfalto, e acabamos nos perdendo, andamos alguns quilômetros por uma uta paralela a ruta 40 e no final voltamos ao percurso original.
Saímos de Cafayate com intenção de passarmos na cidade de Quilmes, mas ficamos sabendo que as 17:00hs o parque é fechado, então acabamos desistindo deste passeio, andamos uns 30km no asfalto e pegamos rípio novamente. Chegando em Santa Maria voltou o asfalto, e acabamos nos perdendo, andamos alguns quilômetros por uma uta paralela a ruta 40 e no final voltamos ao percurso original.
Seguimos
firme e nosso destino era Belén, já na província de Catamarca, foram 250
quilômetros entre Cafayate e Belén, por muito tempo rodamos bem próximos a
cordilheira com ventos contra e laterais, o asfalto após Santa Maria estava
perfeito, chegamos a Belén já escuro e os últimos quilômetros são de descida
serpenteando as montanhas.
Belén
nos pareceu uma cidadezinha pacata de interior, paramos em um posto de
combustível e limpamos as correias das motos, passamos trabalho em encontrar um
hotel com preço justo e acabamos ficando em uma espelunca terrível com muito
mofo no dormitório, e um banheiro imundo.
Pagamos
400 pesos com café da manhã e estacionamento, não havia sinal de internet, e
acabei ligando para minha família para dar notícias.
Saímos
para jantar, pagamos caro e comemos mal.
Fomos
dormir perto da meia noite muito cansados.
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